PASSEIO AO DELTA DO PARNAÍBA PARA OBSERVAÇÃO DAS AVES GUARÁS
Fone: (86) 3321-1969
O passeio para observação das aves guarás é feito em lancha
rápida para 04 passageiro e custa R$ 350,00 o frete da lancha. Saída da Agência
Morais Brito às 13:00h para o Porto dos Tatus onde será o embarque, passamos
pelos manguezais onde observamos os caranguejos. Depois temos uma parada nas
dunas da baia do Caju para banho e caminhada. temos opção de almoço no Morro do
Meio e no final da tarde iremos observar a grande revoada das aves guarás uma
das coisas mais lindas da natureza.
História das aves Guarás
Nome popular: guará,
guará vermelho, guará rubro
O guará vermelho é um vertebrado da classe das aves,
conhecido cientificamente por Eudocimus ruber, não muito estudado apesar de sua
inquestionável beleza.
Guará é o nome de uma ave
ciconiforme da família threskiornithidae, também conhecido como
íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-pitanga (do tupi, "ave
vermelha"). É considerada por muitos uma das mais belas aves brasileiras,
por causa da cor de sua plumagem.
No mundo, o guará pode ser encontrado nas costas de todos os
países da América do Sul, desde a Colômbia até o Equador, além de Trinidad,
Delta do Rio Parnaíba e América Central. Na Flórida, o guará vermelho foi
introduzido para cruzar com o guará branco, este encontrado nos Estados Unidos.
Até alguns anos atrás sobrevoava os céus de nosso continente
com grande freqüência. Podíamos notar sua presença no Norte do Brasil, Pará,
Amapá, Amazonas. No Nordeste contávamos com estimada população no Maranhão.
Cientificamente
Filo: Vertebrata
Sub-classe: Neornithes
Ordem: Ciconiformes
Sub-Ordem: Ciconiae
Super-Família: Threskiornitoidea
Família: Threskiornithidae
Gênero: Eudocimus
Espécie: Eudocimus ruber
Nome popular: guará, guará vermelho, guará rubro
Alimentação
Essas aves são carnívoros em potencial, ingerindo caramujos,
insetos e caranguejos.
Voam vagarosamente sobre a água com a ponta do bico
submersa, abrindo e fechando a mandíbula rapidamente em busca de alimento.
Um dos alimentos mais apetitosos, e que se encontra como o
número um em seu cardápio, é o caranguejo. Nos bancos de lodo, na área da
Cosipa, um dos gêneros de caranguejo mais comuns é o Uca, totalizando cinco
espécies, na região do Dique do Furadinho.
A espécie de caranguejo pode variar sentidamente, dependendo
do local, salinidade da água que difere, como exemplo do Sul ao Norte do
Amazonas, de acordo com as correntes e água doce que atingem a costa
setentrional.
Antes de devorar o caranguejo, o guará estirpa a quela maior
(garra, com a qual ele se protege de predadores e também procura alimentos).
Podemos notar muitas vezes maçaricões,
com o bando de guarás, utilizando a mesma área de lodo para se alimentarem.
Características
O guará tem aproximadamente 60 cm, é de cor avermelhada, e
habita principalmente manguezais da costa atlântica.
Seus tarsos são revestidos de escudos hexagonais, com o bico
longo e recurvado, variando de macho para fêmea, uma das características de
diferenciação sexual, além do tamanho da ave ter notória diferenciação de
macho, maior, para fêmea.
Muitas vezes são confundidos com os colhereiros que, junto
com as garças, são da mesma família dos guarás.
Habitam rios e lagoas salobras, que forneçam um número
considerável de alimento.
Costumam andar em bandos e raramente indivíduos jovens
solitários – estes formam bandos entre si. Para dormirem ou nidificarem (construírem
seu ninho), procuram densa vegetação, como Rhizophora (típica de manguezal);
outro exemplo é a Avicenia (siriubais). Para tais pousos, voam em coletivo,
impressionando a quem nota o espetáculo. Esses vôos podem chegar a 70
quilômetros até o local de onde retiram o alimento.
Reprodução
Durante a época de reprodução, o macho procura uma área,
onde mais tarde servirá para a nidificação. Muitas fêmeas ficam ao seu redor. O
ninho normalmente é feito em árvores típicas de manguezais.
Na reprodução, o bico do macho é negro brilhante, as fêmeas
mantêm o bico com a cor inalterada, além de possuírem bico mais fino, com a cor
pardacenta e a ponta enegrecida.
Registra-se às vezes um saco de cada lado da garganta, que
se forma durante a reprodução. Mas, isso é mais notado na outra espécie de
guará, o branco, Eudocimus albus, espécie mais setentrional.
O imaturo é pardo-escuro, embaixo do dorso e a parte
superior da cauda brancos, o abdômen é branco-amarelado. O bico, quando jovem,
é reto.
Coloração
O guará vermelho é uma das aves mais espetaculares do mundo,
possuindo plumagem vermelho-carmesim. Essa cor só pode ser vista na ave adulta;
em aves novas podemos notar a cor pardo-cinzenta nas penas superiores, e quase
branca nas inferiores.
Sua cor, porém, está ligada a um pigmento chamado
carotenóide cantaxantina, responsável pela coloração vermelha das penas.
Além desse fator, existem ainda fatores externos, como por
exemplo a falta de ingestão de crustáceos não estimula o metabolismo a produzir
tais pigmentos, e a ave portanto vai gradativamente perdendo a cor, que fica
parecida com a das aves jovens. Esse fenômeno ocorre muito em aves de
cativeiro, onde a dieta não é à base de crustáceos.
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